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Ombro congelado (Capsulite Adesiva)

Capsulite adesiva (ombro congelado), ainda é uma condição pouco compreendida que geralmente envolve dor e restrição de movimento. Atinge em torno de 2 a 5% da população.

Apesar da condição melhorar naturalmente com o tempo,  a recuperação completa e indolor do movimento em sua total amplitude pode não ocorrer em todos.

Alguns procedimentos mais invasivos tem sido usados, como manipulação sob anestesia. Porém tal procedimento tem sido associado á lesões articulares e não se mostrou mais eficaz do que fisioterapia. Liberação capsular também é outro procedimento cirúrgico apoiado por muitos especialistas, porém não temos pesquisas de alta qualidade que apoie o procedimento.

Causas da capsulite adesiva

Possíveis fatores predisponentes são:

  • Diabetes;
  • História familiar;
  • Hipotireoidismo;
  • Pré-disposição genética;
  • Etnia.

Dividimos a condição em três fazes, (i) freezing (congelamento ou dor), (ii) frozen (congelado ou rigido) e (iii) descongelamento ou fase de recuperação. O quadro pode durar de 12-42 meses.

capsulite adesiva

Tratamento

Separamos a condição em duas fases clínicas, (i) Mais dor do que rigidez, e (ii) mais rigidez do que dor. Dado que o diagnóstico foi estabelecido, temos como primeira conduta educar o paciente. Pessoas que sofrem com ombro congelado geralmente querem saber; O que é o problema? O que causou o problema? Por quanto tempo durará? Quais os tratamentos disponíveis e quais são os resultados esperados?

Alguns estudos utilizando fisioterapia, demonstraram que mobilização artircular e exercícios estão associados com melhores resultados. Atualmente, temos evidencias que suportam a utilização de Fisioterapia no tratamento da síndrome do ombro congelado.

“Esses resultados são consistentes com resultados de ensaios clínicos randomizados que demonstraram a eficácia da mobilização articular e do exercício para pacientes com ombro congelado. O ultra-som, a massagem, a iontoforese e a fonoforese reduziram a probabilidade de um desfecho favorável, o que sugere que o uso dessas modalidades seja desencorajado”

Jewell D. V., Riddle D. L., Thacker L. R. Interventions associated with an increased or decreased likelihood of pain reduction and improved function in patients with adhesive capsulitis: a retrospective cohort studyPhys Ther. 2009;89: 419–429.

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